16 de Agosto, 2011
Dar es Salaam, Tanzânia
Hoje foi o primeiro dia de acção.
Antes do pequeno almoço, às 8h e 30m, fez-se o check in no evento, recebi a minha tabela de tempos e uma folha que nos ia guiar entre o armazém onde estavam os carros e o hotel. Depois foi só esperar que um Dala Dala nos fosse buscar, o que aconteceria às 9h e às 10h e 30m. Decidimos-nos ir no primeiro mas como bons portugueses achamos que não sairia em cima do tempo, portanto quando chegamos às 9h e 5m percebemos que a organização do evento é realmente britânica.
Ao chegar ao armazém os carros lá estavam bonitinhos (que pena ainda não conseguir meter fotografias no blog), sem nenhum estragos e com os óleos todos no níveis. A nossa única preocupação neste momento era encher o depósito visto que o ponteiro nem se mexeu ao se ligar o carro. Assinamos os papéis, recebemos o carro e restava-nos 30 minutos na selva urbana de Dar es Salaam. Foi a minha primeira experiência como navegador e pensei que se isto fosse assim até ao Cabo desistia ao fim do segundo dia (ainda por cima o condutor não é muito tolerável a erros).
Eis o que sabia sobre navegação quando saímos para a estrada:
- Nada. Um dos problemas dos jogos de computadores é que essas coisas são todas automáticas, só aparece uma seta a dizer esquerda ou direita. Aqui tenho de usar um livro com setas e números. Para me auxiliar tenho à minha frente um pequeno aparelho chamado terratrip, que mostra uns números engraçados numa contagem crescente muito muito rápida, e sobre a qual não fazia a mínima ideia de co o trabalhava (talvez os litros de combustível que se gastaram?!)
Um milagre qualquer aconteceu e chegamos ao Hotel, vivos, sem lesões mas com um fusível partido - o da buzina (sabem que tenho um botãozinho muito giro ao lado meu pé esquerdo que faz a buzina apitar? é muito útil quando o pendura também se irrita com o tipo que acabou de se atravessar à frente do carro)! O piloto decidiu também que o motor não estava bem e decidiu mudar as velas, enquanto eu descobria que o terratrip conta a distância percorrida e não litros de gasolina ficam a saber. Assim suspirei de alívio ao saber que o carro onde vou estar durante as próximas 3 semanas não vai destruir o planeta terra em 7 dias!
Seguiram-se algumas reuniões chatas sobre como funcionam as coisas chatas deste evento: os tempos, os pontos de controle e já não me lembro que mais...
Ao jantar foi oferecido uma jantar de boas vindas em que as bebidas eram pagas à parte (o vinho ainda se compreende, não se vai querer começar o rally com uma ressaca, agora uma garrafa de água? Num jantar oferecido pela organização? Não sonham o balúrdio que se paga só para se inscrever neste evento e nem sequer uma garrafa de água oferecem). Cheio de sede fui-me deitar porque o dia seguinte queria estar preparado!
Até amanhã
21/08/11
Dia 3 - A preparação
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Oh maldisposto pagas pela água e é se queres! :P
ResponderEliminarQue giro!!!!! Adorei ler este post, continua a contar as peripécias todas :)
Estou como a Inês, cuidado com a repetição de palavras ;)
Beijinhoooo!